31 de agosto de 2012

Coisas que me fazem sorrir :)

Vejam só as figuras tristes que eu faço logo pela manhã:

não é que vesti a camisola do avesso e só me apercebi em plena rua, quase a chegar ao metro??? E nem sequer tenho a desculpa de me ter vestido às escuras porque o quarto já estava cheio da luz da manhã, LOL

Ainda pensei mudar ali mesmo mas depois… naaaaaa. Havia gente a passar e, ao contrário dos rapazes, que despem a camisola, na boa, por tudo e por nada :P , toda a gente fica a olhar para uma mulher se o fizer (não que vissem mais do que se vê na praia mas pronto: underware é underware!).

Mas troquei no metro, hi, hi, hi… não estava rigorosamente ninguém nas plataformas (os metros tinham acabado de passar) e aquilo faz-se em poucos segundo. Virei-me meio de lado (eu apanho o metro num dos extremos da plataforma),ligeiramente inclinada para a parede e voilá!! Ainda estive algum tempo sozinha, foi muito tranquilo! E, pelo menos, não ficou toda a gente a olhar no metro :)

Agora… diz o povo (que tem sempre razão, claro!) que quando vestimos roupa do avesso, é sinal que vamos receber uma prenda… huuuummm… o que será? ;)

29 de agosto de 2012

Pequenas coisas que me deixam feliz :)

Hoje é um dia feliz.

O Shakespeare dizia: "sinto-me sempre feliz, sabes porquê? Porque não espero nada de ninguém..."

Não chego exatamente a esse ponto mas, reconheço, sou mais feliz quando não espero nada, ou muito, do que nos momentos em que acho normal, e expectável, algum retorno.Talvez seja por isso que hoje me sinto tão feliz a ponto de sorrir de mim para mim cada vez que penso nisso :)

Hoje recebi uma mensagem de muito longe, cheia de ternura, de um amigo muito querido. De quem nunca me sinto longe, mesmo sabendo a distância. E foi isso que recebi hoje, a certeza, se dúvidas houvesse, que o inverso é verdadeiro.

E é tão bom, como aqueles abraços bons que recebemos (e damos) de vez em quando :)

Hoje convidaram-me para "pagar" um café. O que foi querido porque fico sempre feliz quando o vejo, quase sempre mais tranquila quando partilho com ele, e lhe peço opinião, algumas agruras, ou desconfortos, no meu "cantinho".

E hoje, o que me (nos) deixou feliz, foi descobrir que, por qualquer razão, o café foi tão curto! Sem nenhum motivo, quase sem darmos por isso. Foi ele o primeiro perceber. E a "reclamar". No próximo, que será certamente em breve, já combinámos que nos sentamos, para haver mais tempo para conversar um bocado. Parece uma coisa tão banal, não é? Mas sentir, uma vez mais, que o prazer de conversarmos é mútuo é tão bom!

É como aqueles abraços bons, que recebemos (e damos) de vez em quando :)

São "pequenas coisas", não são? Mas são tão grandes! :)

20 de agosto de 2012

:)

Hoje chamaram-me “meu anjinho da guarda”. E eu sorri.

Porque não sou. Somos “anjos da guarda” quando queremos o bem dos que amamos? Quando procuramos, na medida das nossas limitações, dar afeto e remediar injustiças?

Hoje disseram-me que continuo elegantérrima. E eu sorri.
E fiquei surpresa pela surpresa… não era suposto estar? Não é normal que esteja? Não foi sempre assim?

Hoje, um amigo não quis sê-lo porque quer mais do que lhe posso dar… e é pena porque gosto muito dele mas não tenho mais para lhe oferecer. Deixa-me triste, tão triste… e a pensar que o contrário é mais fácil. Pelo menos para mim que estou, ou estive, do outro lado e por isso sei o que sente. Queria poder dar-lhe o que me pede, mas não posso. E é triste sentir, e saber, que é isso que nos afasta. Porque gosto, realmente, muito dele.


Hoje recebi uma foto linda, no telemóvel, do meu amor pequenino, e sorri.
Porque a recebi, de certeza, pela tristeza. Porque sabiam, com todo o amor que o gesto implica, que me ia fazer sorrir.

Hoje a minha mãe descobriu que estou triste. Mais do que podia ter imaginado. E ficou surpresa, embora tenha negado. Fica sempre. A médica disse-lhe. Que eu estou muito mais triste que ela. Não sei se será assim tão surpreendente. Mas para ela foi, porque se esquece quase sempre que estou doente. Tão ou mais que ela.

A culpa é minha, eu sei. É mais difícil, dá mais trabalho, sorrir para além da tristeza. Estar feliz, apesar disso. Mas faço por isso.

São momentos. Menos agora, já foi pior. Talvez um dia passem. Ou não. Mamãe nem sequer tenta. Por isso está sempre a queixar-se… porque, diz, é pior não falar. Talvez seja.

Às vezes pergunto-me se esta parte de mim nunca deixará de ser triste, profundamente triste. E penso se não terá sido sempre assim.

O que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. E eu não tenho essa capacidade de falar de mim. Muito menos de me queixar do mundo. É-me mais fácil calar. Mas muito mais doloroso.

Difícil, muito difícil, falar. Foram poucas as exceções ao longo dos anos, as pessoas com quem senti esse tipo de conforto que me leva a falar de mim… incluindo da parte mais negra e insuportável de mim. Foram desaparecendo, devagarinho. Porque a vida nos vai afastando ou porque deixaram de ter paciência. Ou talvez tenha sido eu, sem dar por isso, a cobrar demais o que não têm obrigação de dar. Mesmo que eu vá descobrindo que sim, que também têm obrigação. Alguma, pelo menos. Não é só receber. Pena que pareça isso… uma obrigação.

E, eu sei, estou mais exigente agora. Peço mais. Costumava achar que não tinha o direito de pedir na medida em que dou. Descobri que mereço mais. O retorno é importante.

A minha dra. faz-me falta. Regressa em breve. Com ela é mais fácil falar. Talvez porque a sei ali, disponível para me ouvir. Pago-lhe para isso, eu sei. Mas vai muito além disso. Há empatia, preocupação, interesse pelo que é dito. Há perguntas…

Há “raspanetes” e discordâncias… deixa-me a pensar… digo-lhe que coisas que não sabia que tinha para dizer… descubro coisas terríveis, de mim e dos outros. E fantásticas também:)

Mesmo que muito fique calado. Nem sempre é fácil verbalizar.

É preciso um furacão para limpar o mar? Talvez não… mas que o deixa mais azul e transparente que antes eu sei, porque já vi.

A trovoada, a chuva intensa, limpa tudo… as lágrimas nas conversas com a dra, os apertos no peito, as gargalhadas pelas descobertas felizes… são a minha chuva. Preciso de chuva. Talvez chova em breve…

13 de agosto de 2012

Secar as lágrimas

Atender o telefone e ouvir do outro lado "Ca... vem..." eu vou meu amor, eu vou. A tia vai só tomar um duche rápido e vou já para aí.

Voar a pé a distância que nos separa e chegar, outra vez transpirada, para descobrir, feliz, que desde cedo pergunta por mim, qualquer coisa acha que sou eu, até que finalmente lhe perguntam se quer telefonar á tia para lhe perguntar se vem.. sssim.

E ouvir, do outro lado da linha, a voz mais doce do mundo a chamar por mim.
E descobrir um sorriso imenso, aos pulinhos, porque cheguei e não adianta, por muito que o mano e a avó tenham dito antes que faziam o que ele queria, "nãooo! Ca...", para perceber que a urgência era um filme novo para ver no DVD, no pc, mas, mais importante que tudo, ao meu colo, abraçado ao meu braço, com um sorriso lindo e o beijo que só ele tem, de vez em quando, na minha mão...

Meu amor pequenino é tão grande. Saberás tu, meu amor lindo, o quanto me fazes feliz? O quanto o teu sorriso, a tua voz, a doçura com que dizes o meu nome, limpou as lágrimas e a tristeza dessa manhã?

Meu amor pequenino é tão grande...

7 de agosto de 2012

Quase, quase a fazer um ano...

Magoei ligeiramente o meu pé magoado. E agora doi... não muito, mas doi. Foi por isso que me lembrei: por estes dias fará um ano.

Torcer o pé, apesar das dores e dos incómodos (aquelas muletas eram um desatino!!) acabou por ser uma coisa boa na minha vida. Mal sabia eu, ao entrar no primeiro dia naquela sala de fisioterapia, que ali iria passar mês e meio de sessões diárias (com exceção dos fins de semana) que tão bem me fizeram ao pé, á alma e á auto-estima.

Num tempo muito complicado da vida, em que quase tudo era negro e triste, aquelas horas (que aumentaram de 1h para 4h) eram muitas vezes a melhor parte do meu dia. Com sorrisos à chegada e à saída, muitos exercicios feitos em ambiente descontraído e muitos risos.

Daqueles dias guardo a ternura de renascer e um amigo. E alguma dor, ainda, no pé magoado :)

1 de agosto de 2012

Pequenos prazeres...

A caricia morna do sol nos meus ombros nus, depois de uma tarde inteira debaixo do ar condicionado...