29 de agosto de 2010

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28 de agosto de 2010

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27 de agosto de 2010

Grrrrrrrrrrrrrrrrrrr!!!!!!

Estou farta destes tipos!! A sério… estou MESMO farta deles!! Haja paciência!!

26 de agosto de 2010

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25 de agosto de 2010

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Coração Independente, Joana Vasconcelos, 2004

Hoje abraçaram-me...

... e disseram "tinha tantas saudades tuas!!"
E foi tão bom, há tanto tanto que não me diziam isso. Que não me abraçavam assim. Obrigada. Pelo abraço. E pelas saudades.

Eu também, eu também tenho tantas saudades tuas e desse abraço...

24 de agosto de 2010

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23 de agosto de 2010

20 de agosto de 2010

A pedido de várias familias...

... pronto, está bem: não serão tantas quanto isso. Uma... ou duas :)

No dia em que passam 6 meses sobre o regresso a casa, com uma ou outra "omissão" por razões que certamente compreenderão, aqui têm o mail de despedida aos "meus meninos":


Ao longo deste 12 anos pensei muitas vezes como seria quando chegasse "a minha vez"... o meu mail de "despedida". O que escreveria neste mail.

Dou por mim a relembrar outros mails. Recebemos muitos ao longo destes anos.
Desde "poemas anti-eva", até uma única frase. Tivemos de tudo. Incluindo quem tivesse ido embora sem dizer adeus. Por opção ou por falta dela.


Em Abril do ano passado fiz 15 anos de (...) e desses 15, 12 e uns pozinhos foram passados aqui. No (...).

Não lamentei nem por um momento a escolha que fiz. Nunca me arrependi. Mesmo nos momentos mais complicados. Faria tudo outra vez. E quero que o saibam.
Mas a vida tem ciclos e este, para mim, parece ter terminado. Estou de volta a casa. De volta à minha Lisboa.

Como, a partir de dado momento, todos, ou quase todos, sabíamos que o faria. Mais cedo ou mais tarde.


Mas quero que saibam que gosto muito, muito, muito de todos e de cada um de vocês, que vou ter muitas saudades vossas e que fui, quase sempre, muito feliz aqui. Também por vossa causa. Principalmente por vossa causa. Não fossem vocês e este regresso há muito teria acontecido.

Não sei se é um "até já" ou "até sempre". Mesmo que eu me mude, de facto, ali para o lado e continue "por perto". Não são 300 kms que afastam alguém, não é a mesa do lado que os aproxima.

Obrigada por me terem deixado "entrar". Uma "moura" entre "tripeiros" :).
Pelas conversas. Pelas "discussões". Pela paciência. Pela "impaciência". Pelo riso. E até, nalguns casos, por terem partilhado as lágrimas e os silêncios do luto e de quatro meses sem voz.

Serão sempre "os meus meninos" e por isso não se livram de mim com essa "facilidade" toda.


Vemo-nos por aí ;)

19 de agosto de 2010

Socorrooooooooooooo!!!

Já não a consigo ouvir, a sério!!!

São quase 9 da manhã e desde as 7.50 que a mulher não se cala!!! Começo a ficar desesperada! Daqui a nada grito!!! Juro que grito!

Está sempre “tatata, tatatata, tatatat…..”” E porque é o tempo, e a gata, e o cão e o piriquito, e as férias, e o namorado, e a mãe e a máquina do café!!!! Aiiiiiiiiiii, que os deuses me perdoem, adoro-a mas eu já não a consigo ouvir :( É que não pára!!! Até a voz começa a irritar-me :(

Eu, que perdi parte da alegria que o provocava, estou muito menos tagarela do que já fui um dia mas… céus!!! Será que eu ALGUMA vez fui assim???? Espero sinceramente que não… mas receio bem que sim… meus POBRES queridos!!! O que vocês tinham de aturar logo pela manhã!! :(

E agora, que a idade, algumas "maldades" e os 4 meses sem voz me tornaram levemente triste e silenciosa, falo menos mas vocês já não estão por perto para usufruir do silêncio…

17 de agosto de 2010

Esqueçam lá isso, ok?

Por razões que são só minhas, prometi de mim para mim que nunca mais ia apagar nada que tivesse publicado no blog. E não o vou fazer. Mas descobri que há quem tenha ficado preocupado por causa disto e disto. E não era, de todo, essa a ideia. Foi um desabafo… não tinha intenção de preocupar ninguém.

Mas preocupou. Eu às vezes esqueço-me que me lêem… escrevo para mim e depois é o que dá. Se não fosse a minha “jura de bêbado” apagava-os já, sem hesitações. Podia ser que ainda não me tivessem lido :)

Não vá ter preocupado mais alguém que não se tenha manifestado por outras vias, aqui fica: está tudo bem, não se preocupem.

A sério :)

13 de agosto de 2010

Não quero :(

"Não custa nada, é mais ou menos como isto e depois aspiram com uma agulha"... na, nem pensem! Não quero!!!

Pode não ser preciso... mas está a crescer e doi um bocado. E corre o risco de inflamar e, o que foi mesmo que ela disse??, "rebentar"??? Arrrghhhhh!!! Por isso se calhar é melhor começar a pensar no assunto... vamos lá ver o que a Dra diz quando for a consulta...

Mas não gosto :( Não quero mais agulhas a entrar por aqui adentro... não quero! Não gosto! Vou amuar... :(

12 de agosto de 2010

Eu tento portar-me bem…

… controladinha, calma, tranquila.
Mas podem crer que se não fosse o medo ainda maior que o facto de não ir lá agrave eventual descoberta e tratamento da "situação", eu amanhã ficava quietinha no meu canto, não deixava ninguém andar aqui a cuscar e deixava isto quieto sem lhe mexer. Ah pois que deixava!

Só que depois lembro-me de um certo mês de Março/ Abril e... pronto, está bem, eu vou!!
Ainda para mais com a memória de alguns casos tão próximos, ninguém no seu estado normal correria riscos, não é? Mas lá que custa que se farta, não duvidem :(

Ai que angústia…!!! Rai’s parta!!

10 de agosto de 2010

O regresso a casa


… dia sim, dia sim, alguém me pergunta “então, que tal é a adaptação a viver em Lisboa”? E eu respondo, invariavelmente, que é muito bom estar de volta a casa, que é como se nunca tivesse saído daqui.

No que diz respeito a Lisboa, não precisei de adaptação nenhuma (tudo bem que foram 12 anos e meio fora, mas com vindas a Lisboa, pelo menos, uma vez por mês. Já para não falar das ferias e meses atípicos. Não foram propriamente semanas, meses, anos sem cá vir…).
E nem percebo lá muito bem a parte de me “adaptar a Lisboa”. Mas era suposto precisar de me “adaptar”??? Difícil foi “adaptar-me" a viver longe daqui.

Já a adaptação ao resto (empresa, colegas) é bem mais complicada. Bem pior… aí sim, foi muito tempo fora.
Estou há mais de 16 anos no grupo (no Grupo, não “nesta” empresa) mas estive a maior parte do tempo longe daqui.
Conheço muito pouca gente (e a maior parte, de vista) e quase ninguém me conhece. Por isso o argumento “agora que estás em Lisboa é mais fácil mudar” não sei se será assim tão válido. Até agora, não dei por nada.

Mas vai melhorando, devagarinho, todos os dias… apesar da imensa desilusão com o chefe e a função que não são nada do que me tinha sido “acenado” aquando da mudança. Melhores dias virão.

E não, não tenho saudades do Porto. Nem da cidade nem de quase ninguém. Das viagens então… ufaaaaa!!! Acabaram finalmente!!! As “honrosas excepções” são exactamente isso. “Honrosas excepções”.

Ou talvez seja a forma como o meu “coraçãozito trengo” se defende para não sentir a falta de quem não sente a minha. Dos mails, mensagens e telefonemas que não chegam. Deste afecto em “sentido único”. Porque depois sonho com vocês e acordo com a sensação de perda, não é?
Quem realmente importa, fica para sempre. E, na verdade, eu já sabia que era assim. Mesmo com, apesar de tudo, algumas “surpresas”.

Mas tenho saudades da minha casa. E da minha rua. Mesmo sendo a actual, muito “querida”. Ainda mais pequenina. Como uma casinha de brincar. Amo viver ali! Tão perto de tudo e com os meus afectos ali ao lado.

Eu sempre disse que se pudesse trazer o meu “cantinho de Porto” para Lisboa já tinha voltado para casa há mais tempo… é do meu “cantinho” que ainda sinto a falta. Que saudades da minha varanda!! E do meu “pequeno jardim”!!! Das manhãs a ler na varanda ao sol enquanto tomava a o pequeno-almoço…

E sim, no regresso a Lisboa também não foi tudo exactamente como esperado. Nunca é, pois não?
O fim anunciado de algo que não devia ter acontecido (mas que eu não lamentarei nunca): “tu dizias que deixávamos de falar quando voltasses para Lisboa e estavas enganada”. Mas não estava. Deixámos. Não foi logo, como eu esperava. Mas deixámos. 3, 4 meses depois? Há alturas em que detesto ter razão…

Os “amigos” que “ao longe” pareciam mais próximos, mais presentes, mais saudosos, E que continuam tão distantes como antes ou até mais.

Deixei de ser a “visita” a quem se prestava toda a atenção por um breve período de tempo. Agora estou cá sempre por isso… perdeu a piada. E é a constatação de que já nada temos que nos una. Não trabalhamos juntos, como antes. Na maior parte dos casos, nem sequer trabalhamos próximos uns dos outros. Por isso passaram-se 5 meses e ainda não tivemos tempo nem vontade para o “tal” café ou almoço ou jantar que andávamos todos a “morrer de vontade” que acontecesse!!

Mas também já aconteceu o contrário. Almoços adiados durante 3 anos, por exemplo, e que finalmente pudemos combinar :)

Em jeito de balanço, quase 6 meses depois, sim.
Sim. É bom regressar a casa. Fazia tudo outra vez. Mas mais cedo ;)

5 de agosto de 2010

Esta noite sonhei com vocês

E era um sonho bom em que eu tinha voltado e me sentia quente e aconchegada no calor de uma equipa. E estava tudo igual, apesar de diferente. Havia pessoas novas, pessoas que eu não conhecia, mas sentia-me bem-vinda e querida como há muito não sinto quando venho trabalhar.

E estava lá ele mas agora namorava com Y e Y não queria que viesse falar comigo, não deixava. E abraçava-o e beijava-o para o agarrar para o prender ali. E ele dizia “mas eu quero ir falar com ela”. E era muito estranho porque eu não percebia como é que eu e Y, que em tempos fomos amigas e próximas, nos tínhamos tornado tão distantes e estranhas. E tinha pena.

Mas mesmo assim era bom, o sonho era bom e eu estava feliz por estar de volta. No sonho eu pensava “estou de volta, que bom”. Mas de repente percebi, ainda no sonho, segundos antes de acordar “não, não podes voltar. Eles já não estão aqui, foram para Sto Tirso e para lá tu não podes ir”.

Acordei de repente. Triste, angustiada, quase em lágrimas, com uma imensa sensação de perda por já não haver um lugar, uma equipa para onde voltar.

Tenho saudades vossas. Não sabia, mas tenho. Não de todos, não de tudo. Talvez nem mesmo dos últimos dois anos. Mas tenho saudades do tempo em que éramos uma equipa. “A” equipa. De sentir que fazia parte e era valorizado o que eu fazia.

De conhecer as pessoas e saber os seu nomes. De fazer parte. E é isso, mais que qualquer outra coisa, que nos faz felizes.