28 de novembro de 2008

Ontem à noite, no Coliseu do Porto


Aplaudir. De pé. A força da voz. A humildade. A generosidade. Bravo. Bravo. Bravo.
Aplaudir. De pé. Camané, ao vivo, e em nome próprio. Bravo!

22 de novembro de 2008

Uma canção de amor :)

Gosto muito dele, desde sempre, mas foi o meu irmão o primeiro fã lá em casa. Nos tempos do Chico Fininho, tão presente anos mais tarde na minha vida.

Foi com "Cavaleiro Andante" que o descobri. E fiquei.

Esta tarde, depois de anos sem a ouvir, escutei novamente.
Há muitas músicas, em muitas linguas, e desde sempre, a falar de amor. Mas este "Cavaleiro andante que mora no MEU livro de aventuras" é o colo que espero ser para quem amo. É o colo que são para mim os que me amam. Mesmo nos dias em que não sei ou não quero pedi-lo.

E esta tarde, ao escutá-la uma vez mais, foi assim que a senti. Como uma declaração de amor.
Aos meus amigos. Aos meus amores. Aos meus irmãos. Aos meus sobrinhos.

Cavaleiro Andante
Rui Veloso Composição: Carlos Tê / Rui Veloso

Porque sou o cavaleiro andante
Que mora no teu livro de aventuras
Podes vir chorar no meu peito
As mágoas e as desventuras

Sempre que o vento te ralhe
E a chuva de Maio te molhe
Sempre que o teu barco encalhe
E a vida passe e não te olhe

Porque sou o cavaleiro andante
Que o teu velho medo inventou
Podes vir chorar no meu peito
Pois sabes sempre onde estou

Sempre que a rádio diga
Que a América roubou a lua
Ou que um louco te persiga
E te chame nomes na rua

Porque sou o que chega e conta
Mentiras que te fazem feliz
E tu vibras com histórias
De viagens que eu nunca fiz

Podes vir chorar no meu peito
Longe de tudo o que é mau
Que eu vou estar sempre ao teu lado
No meu cavalo de pau

6 de novembro de 2008

Dias de Outono

Foto: Los Angeles Times

Gosto destes dias, frios, de Outono.
Em que o frio nos faz andar mais rápido e as tardes cinzentas de Domingo são passadas no sofá a comer castanhas e a beber chá.

É tempo de sopas quentinhas, romãs e diospiros.

De adormecer no sofá a ouvir a chuva lá fora.

Cheira a Natal… qualquer dia, devagarinho, aí está ele.
As lojas já fecham mais tarde, as luzes nas ruas são acesas dia 15 e já dá vontade de decorar a casa.

Velas, luzes, cores por todo o lado… muitas árvores de Natal, muitos presépios.

Para que se repita, como num ano não muito distante, o “uau” de deslumbramento e o brilho de encantamento no olhar do sobrinho