9 de setembro de 2013

Eu hoje era mais dormir...

... mas diz que não, que não posso. Eu acho mal... muitoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo mal!!! Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

26 de agosto de 2013

**

Apetece-me sorrir-te.
Ler-te.
Ouvir-te.

Saber de ti.

E é por isso mesmo que não o farei...

22 de agosto de 2013

*

Se imaginasses a minha noite...

... não sonhavas com o meu dia...

8 de agosto de 2013

Era uma vez uma velhinha, velhinha, velhinha. Que foi mirrando, mirrando, mirrando. Até que um dia… pufffft… deixou de estar lá.

Era uma vez uma velhinha, velhinha, velhinha. Que foi mirrando, mirrando, mirrando.

E ninguém reparou...

5 de agosto de 2013

Litle Smiles

Há dias em que acordo assim, feliz. Só porque sim.

Feliz porque está um dia lindo. Porque está sol. Porque está calor.

Porque é manhã cedo e tenho tempo para duche, mimos (a mim e á gata) e pequeno-almoço reclinada na cama, sem pressa.

Feliz porque me sinto bem, porque tenho um emprego (de que gosto, apesar do cansaço), uma família que amo profundamente e me faz sentir muito, muito amada.

Feliz porque depois de muito tempo, muito tempo mesmo, me sinto acarinhada pela parte mais importante desta equipa, aqueles que, para mim, são os que de facto importam. E pelos “outros” os de longe. Que me estimam, que me valorizam como formadora… que me fazem lembrar que fui um dia membro daquela tribo e serei sempre bem-vinda.

Esta manhã sorria ao andar pela rua. Apetecia-me dizer bom dia a toda a gente, sorrir de volta… nem a criatura mal-humorada que encontro, volta e meia, no autocarro e parece sempre de mal com a vida (fala mal de tudo e de todos a propósito de nada) me conseguiu tirar do sério por muito tempo.

Agora, fechada nesta cave sem janelas, numa formação que tem tanto de sonolento como inútil - para que me arrastaram assim que cheguei, dou por mim, ainda, a sorrir ao lembrar do sol lá fora… e é tão boooommm :)

24 de julho de 2013

miminhos :)

Tenho como regra, por feitio mais que por outra razão qualquer, que, de uma forma geral, os mails não precisam de ser enviados com conhecimento do "mundo inteiro". Principalmente os mails de trabalho.

Por isso, de uma forma geral, envio apenas com cc da equipa e respetiva chefia direta (ás vezes, dependendo da situação, nem isso) e sem incluir o "alto patenteado".

Umas vezes porque o assunto é interno e não tem interesse para mais ninguém, outras porque vai atafulhar as caixas de mail sem acrescentar nada de especial. “Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti…”. Principalmente se é uma chamada de atenção, um alerta (Catarina, a grande – czarina da Rússia – dizia “elogio em público, critico em privado”).

Dito isto, ontem enviei um mail para uma das minhas equipas solicitando alerta relativamente a determinada situação a um dos elementos. Nem um minuto depois recebi um telefonema "para te agradecer teres enviado sem conhecimento de XPTO...". Confesso que fiquei surpreendida... não era suposto? Já basta o que basta, né?

É, responderam, mas nem todos pensam como tu... por isso obrigado.

E eu, que o faço por convicção, que nunca serei, para o bem e para o mal, "estrelinha da companhia", que não preciso de “rebaixar” os outros para “brilhar”, fiquei enternecida...

Por repararem. Por saberem que estou e estarei sempre do lado deles (a menos que os valores da ética e brio profissional se imponham).

E é tão bom perceber isso três anos depois... faço finalmente parte da família? Dessa familia? Sim, acho que sim :)

18 de julho de 2013

Fugir

Outra vez

10 de julho de 2013

pois....

Estou só. Há demasiado tempo. 
Há momentos em que paro para pensar nisso... e reconheço que não me deixa particularmente feliz. 
Como esta manhã em que acordei angustiada e o pensamento me "perseguiu" por algum tempo.

Todos á minha volta são ou foram casados, Vivem ou viveram com alguém. Namoram. Têm filhos.

E são todos mais novos. Uns mais, outros menos. Mas todos mais novos.
Sou eu quem "destoa" no meio da multidão. Pela idade, também. Mas não só.

Nunca vivi com ninguém... nunca me passou pela cabeça. 
Nunca ninguém quis viver comigo ou mo propôs. Há experiências que nunca tive e, sinceramente, questiono se alguma vez terei.

Toda a vida soube que não quero ter filhos. É uma daquelas coisas que nunca questionei. Embora, volta e meia, brinque que a vida dá muitas voltas e quem sabe se um dia, em nome de um amor maior, não mudo de ideias.

Mas os anos passam... a idade, como um médico me lembrou no verão passado, não é minha aliada nisto da maternidade... falta pouco para uma eventual gravidez ser de risco. E para a eventualidade de ser "mãe-avó". Ou para a natureza seguir o seu curso...

Estou a tornar-me uma "solteirona"... alguém que vive sozinha há 16 anos. que nunca partilhou o mesmo espaço, alguém com quem nunca ninguém quis casar. Cheia de "manias"...

Um dia perguntei a um namorado (num momento de nostalgia a propósito da festa de alguém): "se eu prometer dizer que não, pedes-me em casamento?". Adivinhem a resposta... pois, foi isso mesmo. Um não redondo. E eu, feita parva, continuei aquela relação por algum tempo mais (não fui sequer eu quem pôs um ponto final). Mas devia ter terminado ali.

Não porque ache, ou achasse, que uma relação termina necessariamente nesse ponto mas, se alguém que está comigo há já algum tempo me dá uma resposta dessas... faz sentido continuar?

Acontece que sou assim... alimento ad eternum relações impossíveis. Sem sentido e sem futuro. Até que o outro lado desiste e se vai embora.

Quando a minha irmã foi mãe e o mano casou (com um ano de diferença, mais coisa menos coisa) eu não namorava. Também me disseram, nessa altura, que os manos me tinham "fechado a porta"... como se ficasse num limbo em que, por o mais novo ter casado e a mais velha ter sido mãe, nada mais me restava, a mim, a "menina do meio".

E a verdade é que se passaram 16 anos e nunca mais namorei... não, não quero que pensem que não houve ninguém na minha vida em todo este tempo. Houve, passados uns 8 ou 9 anos, mas houve. Só que não eram (não foram) "namoros", relações de descoberta e em construção.

Amigos "coloridos"... relações impossíveis condenadas á partida. Algumas com ternura, prazer e muita alegria. Outras com sentimentos mais fortes (eventualmente de ambas as partes) mas sem qualquer tipo de futuro. 

O triste, chato... comum a estes factores, é que eu sabia á partida que o eram e mesmo assim permiti que as coisas fossem crescendo ("o coração tem razões que a razão desconhece...") e depois... acabo sempre só.

Oh sim, ouvi coisas lindas. Vivi momentos fantásticos. Carinhosos. Leves.

Mas são momentos... fugazes.
Nos "amigos coloridos" (poucos, ok? Também não quero que fiquem para aí a pensar sei lá o quê!) houve muita ternura, muito divertimento. E acontecia pontualmente, se estávamos os dois para aí virados. Questões de carência, pele, disponibilidade... éramos amigos antes, continuámos amigos depois. Mais amigos até, parece-me :)

Já nos amores... aparentemente reciprocos... - fui "a mulher da minha vida" a que "me completa em todos os aspectos" e "nunca fui tão feliz como sou contigo..." - quando a porta se fechou, a escolha não fui eu. Quando foi preciso tomar opções... foi outro o caminho.

Portanto, não sou eu a mulher com quem se sonha ficar até o sempre durar... envelhecer, quem sabe?
E por isso me pergunto... será que há alguma coisa diferente em mim? Que assusta, que afasta, que não é o bastante para me quererem realmente? Terei eu um "defeito de fabrico" que não consigo ultrapassar? Estarei reduzida a esta condição de "solteirona", que se tem a si própria por única companhia, se escolher fazer o que quer que seja sem mamãe?

Há dias em que fico a matutar nestas coisas... angustiada com esta "solidão" relativa. Um dia disse, a propósito das muitas viagens Porto-Lisboa-Porto, "nunca há ninguém há minha espera..." e não havia. Não há. Há muitos anos, há muito tempo. Demasiado tempo.

Vejo-os em todo o lado, a todo o momento, a fazer e receber telefonemas. Ou mensagens. Para matar saudades, para fazer planos, para as coisas prosaicas do dia-a-dia... o meu telemóvel não toca. Não faz chamadas. Não recebe mensagens. Não destas, pelo menos. Ninguém bate há minha porta. Ninguém me espera em lugar algum.

Eu sei, com este lado pragmático que descobri ter, que o mundo não é rosa e preto. que estas pessoas não são, na maior parte do tempo, mais felizes que eu. Que terão, até, dias inversos ao que tenho hoje: "invejam" a minha "auto-suficiência", a minha liberdade de ir e vir, de não ter de dividir espaços ou dar explicações.

Não é, verdadeiramente, essa a questão. Estar só ou acompanhado.
A questão é o motivo porque estou só há tanto tempo. A questão é porque razão as escolhas de eventuais parceiros foram sempre outras... desde a primária que é assim (nunca namorei na primária ou no liceu, ao contrário de quase toda a gente). 

Eu era sempre a "engraçadinha" mas não suficientemente "gira" para quem se olhava duas vezes. A"tipa porreira". A amiga da "outra linda" em quem eles estavam interessados... a confidente, nalguns casos. Aquela com quem se podia brincar e falar de coisas sérias. Pedir ajuda e conversar. E na maior parte das vezes, fiquei realmente "a ganhar". Porque os namoros acabavam e as amizades não.

Esse padrão não mudou. Nunca se alterou. Numa ou duas situações, descobri que poderia ter sido mais do que isso porque afinal até "me achavam muita piada"... mas não aconteceu. Não foi dado qualquer passo nessa direcção. E porquê, pergunto eu? O que haveria em mim, o que há em mim, que afasta eventuais interessados? Que bloqueia esses "passos" que poderiam ter dado, ou não, origem a alguma coisa.

Anos mais tarde, num ou noutro caso, descubro que "tu é que eras a mulher certa para mim mas na altura não percebi isso...". Pois não, não percebeste. E agora é tarde, demasiado tarde. Por ti. Ou por mim. Ainda que eu fosse a mulher certa para ti, terias sido tu o homem certo para mim?

A minha amiga acha que, num dos caso, houve "boicote" por parte de um amigo comum. Segundo ela, o tal amigo, também estava interessado e de alguma forma dissuadia o outro de se aproximar. Eu não acredito. Acho completamente impossível. Mas ela acredita realmente nisso, sempre acreditou. Porque ele, o amigo, era o único que sabia que o interesse era mútuo. E podia ter "ajudado" a que as coisas acontecessem. Segundo a minha amiga... ele fez exactamente o contrário. Não sei. Não sabemos. E nunca saberemos, não é? :)

E há um caso em que, não tendo sido exactamente nas mesmas circunstâncias, uma amiga com quem me dei muito a certa altura, foi muito óbvia em relação a uma determinada pessoa em que ela estava interessada (e cujo interesse, físico, era reciproco) e que começou a ficar muito próximo de mim, Era bastante óbvia quando nos afastava e se insinuava perante ele. No ultimo dia de férias, "ganhou" o que queria, pelo menos deve ter ficado a pensar isso, e eu não ganhei nem perdi... não estávamos no mesmo plano de proximidade.

Nos quase 10 anos em que não houve realmente ninguém (nem mesmo "colorido"), diziam-me que era eu que não estava claramente disponível para ninguém e que, sem sabermos, emitimos esses sinais que, de alguma forma, leva a que eventuais aproximações são barradas á partida sem que seja preciso fazer o que quer que seja.

Não sei se será bem assim... mas sei que a primeira vez que voltou a acontecer, foi uma "surpresa". Achei que estavam interessados na amiga com quem estava, LOL. Se até eu fico surpreendida... não é lá muito bom sinal, pois não? :)

Talvez a minha mãe e o mano tenham razão: eu sou muito exigente... mais do que algumas pessoas, pelo menos. Ou não. Como poderei eu ser exigente, se não há ninguém do outro lado para descobrir?

Não quero que fiquem a pensar que vivo angustiada com estas coisas, não é de todo o caso. Na maior parte dos dias sinto-me muito bem na minha pele. 

Sou uma pessoa feliz. Gosto bastante mais de mim agora, a todos os níveis,do que gostava há 5 ou 10 anos. Vivo uma boa vida. Gosto do que faço. De quase todos os que me rodeiam. Da minha família. Do meu mundo de afectos. Gosto muito do meu cantinho de mundo.

Mas de vez em quando... apetece-me partilhar tudo isto com alguém. Não fica o mundo mais brilhante quando o vivemos a dois? Quem sabe um dia? 

O que tiver de ser, será...

5 de junho de 2013

Porque ele se vai embora....

... eu hoje estou um bocadinho órfã...   :\



30 de maio de 2013

O meu pequeno Paraíso :)

Há uns 4 anos, quase por acaso, descobri o “meu pequeno Paraíso”.
Estava a precisar de sol, calor, paz e recolhimento. A sós.

Uma amiga muito, muito querida falou-me neste lugar: bonito, tranquilo, seguro, “familiar”… com muito sol, calor e espaço para me permitir escolher ter ou não companhia.

Na época, de coração partido, precisava de sol, de calor, de tempo… para lamber as feridas e seguir em frente. Foi assim que lá fui parar.

E encontrei-o ... o meu "pequeno Paraíso".
Não sei explicar isso, essa paz , essa sensação de ter encontrado parte do “meu lugar”. Ali, juntinho á Ria Formosa, sinto-me em Paz. Perto e longe de tudo.

Olho em volta e tudo o que vejo é belo. Fecho os olhos e, se assim o desejar, a minha “banda sonora, é o mar a enrolar na areia, o vento, o miar ocasional de um gato (e há tantos, por lá!), o pipilar dos passarinhos logo pela manhã… e são muitas as aves por aquelas bandas: garças, cucos, andorinhas, gaivotas, pombos, melros (e mais meia-dúzia que não consigo identificar).

E há peixes no mar e na ria. E caranguejos que se escondem na lama :D

Sinto-me feliz quando estou ali. Num areal infinito, num mar sem horizonte. Em paz.
Volto sempre, desde aquela primeira vez. Pelo menos uma semana por ano. Algumas vezes, duas. Separadas.

Nunca mais estive sozinha (esteve quaaaaseee para ser desta vez :D ).
Voltei com mamãe. Com o André, por duas vezes. E com vóvó o ano passado.
Nem sempre estive tão em paz quanto desejaria. Mas foi sempre bom.

A minha “versão preferida” é esta: sozinha ou com mamãe (que mesmo sem amar o silêncio, aprendeu a respeitar e dar valor).

Voltei de lá este domingo. Depois de uma semana absolutamente maravilhosa em que não atendi chamadas de trabalho e ignorei mensagens familiares que me iam, no mínimo, “chatear” um bocado. Até o tempo ajudou (apesar de uma ou outra “careta”.

Com um “ganda bronze” elogiado por todos (desconfio que estou a começar a ficar convencida ;) ). E com a alma lavada, baterias recarregadas e muita energia. Feliz.

Voltarei sempre ali, tenho a certeza. Nem que seja apenas por uns dias. Amo aquele lugar. Era capaz de comprar casa e passar lá meses a fio...

E pensar eu que na minha busca de “cura” para o “coração partido”, estive tão perto do local em que a causa do mesmo passa férias regularmente, LOL. Felizmente eu não fazia ideia ou não teria ído. Descobri mais tarde, bastante mais tarde e acabei por achar, no mínimo, irónico :) O “destino” prega-nos cada partida!!!

Com ou sem o vosso “pequeno Paraíso”, sejam felizes, sim? Eu… tenho feito por isso :)



9 de maio de 2013

O "meu" dia da mãe :)

Todos os anos desde que voltei para Lisboa, que no dia da mãe faço o "almoço das mães". Tenho 3 na familia: vóvó, mamãe e a mana.O ano passado vóvó esteve presente, nos outros não.

Nesse dia, que lhes é dedicado, e porque são as 3, de alguma forma, minhas "mães" (embora ás vezes o processo esteja francamente invertido) mimo-as de forma especial. Dou-lhes prendas e faço um almoço todo xpto.

Adoro cozinhar para os outros, surpreendê-los e neste dia, mais do que em qualquer outro, esmero-me. E é engraçado como, de alguma forma, este almoço já se tornou uma "tradição". Já nem perguntam como é o dia da mãe. Está assumido que é lá em casa e pronto.

Encho a casa de flores para elas, faço a comida, os doces, as entradas, os aperitivos e tudo o mais que me lembro de que gostam e nem sempre estão lá. Este ano, por exemplo, os morangos com chocolate amargo foram a "piéce de résistence" e o verdadeiro sucesso do almoço (apesar dos muitos e gentis elogios em relação a tudo o resto :) ).

Mas este ano, este ano foi diferente.Porque eu também tive direito a "mimos de mãe"... :D


E fiquei, absolutamente derretida quando o meu amor pequenino entrou em casa com as flores na mão :D

O povo diz "amor com amor se paga" e eu sinto-me plena de amor, de amor "maternal" :D

Como não ser feliz com dias assim?
Que sejam felizes, os vossos dias. Sempre.

30 de abril de 2013

******

Sonhei contigo ontem. Outra vez.
Acontece, volta e meia.

Não são, necessariamente, bons sonhos. E o contexto é recorrente: tu e ela. Juntos. A "descoberta". Sempre. A "quase descoberta". Porque no sonho acontece de forma deliberada, consciente. Quase diria "preparada". Por ela, como uma "arma". Como uma constatação, uma cobrança/ punição de um qualquer castigo.

Ou por ti, talvez. Como os miúdos quando fazem alguma coisa e querem, sem querer, ser "descobertos". Não é bom. Não é simpático. Não é confortável.

Seja qual for o cenário, a intenção está sempre lá: uma porta entreaberta, por acaso, quando estou de passagem. Fotografias que, inocentemente, são mostradas. Como quem não quer a coisa...

Raramente há o facto, propriamente dito. É mais... a confirmação. Um "qual a foi a parte que ainda não percebeste".

Há sempre alguma dor, deste lado. Alguma "crueldade", prazer, "vergonha"... do outro.

E a pergunta fica no ar: porquê? Sem que eu saiba realmente a quem se destina: a ti ou a ela. Parece-me que hoje a pergunta é para mim: porquê o sonho, porquê hoje. Pensava-nos mais desatentos, mais distantes (de uma maneira boa, sem drama) apesar de, como sempre, juntos.

Portanto... porquê. Para quê? E seja qual for a resposta, não gosto. Não gosto destes sonhos que me incomodam, perturbam o dia e tiram o sono.

Não... não gosto destes sonhos.

14 de março de 2013

Manhãs de sol :D

Gosto de dias assim. Com manhãs brilhantes de sol e um frio de cortar a respiração.

Gosto de manhãs limpidas e solarengas, antes do caos do trânsito e das pessoas.

Gosto de árvores nuas de folhas em que as flores rosa, lilás, brancas, pequeninas, começam a despontar.

Gosto das manhãs de sol que prenunciam a primavera. Hoje, hoje é uma dessas manhãs cheias de promessas...

13 de março de 2013

Francisco I, o Papa Argentino

Nunca gostei de Bento XVI (e, quando fui a Roma e "vi" o papa, até era ele). A resignação, elogiada por tantos, fez com que gostasse ainda menos.

O "meu Papa" foi João Paulo II. E creio que será sempre. Gostei dele desde o 1º dia. Lembro-me da eleição e as recentes reportagens que o trouxeram de volta, recordaram-me o dia em que aconteceu e as palavras que proferiu naquela varanda. Gostei dele desde esse momento e até á morte.

Não temos, necessariamente, de concordar com as mesmas ideias (embora haja, naturalmente, muitos pontos de concordância) para gostar de alguém. Mesmo não sendo, como é o caso, especialmente católica ou apologista do Vaticano (que não me comoveu).

Li, quando era miúda, as "Sandálias do Pescador" do Irwing Wallace. Nesse momento, o Vaticano desmitificou-se e passou a ser, para mim, uma mentira e ostentação desnecessárias. Mas João Paulo II é João Paulo II e, do homem, guardo a ternura e uma certa saudade.

Mas, dizia, não gosto de Ratzinger. O "Papa emérito". Bento XVI.
E desconfio que vou gostar de Francisco I. Pelo sorriso. Pela humildade. Pela postura de ontem aquando da eleição. Pelo nome que escolheu.

Gosto de S. Francisco. Sempre gostei. Gosto da ordem dos franciscanos. Nas traseiras da casa de mamãe, há um seminário de franciscanos por isso a sua presença sempre fez parte da minha vida. O único padre de que gostei e me levava, volta e meia, a missas, era franciscano - o Padre Filipe do Rosário. Sempre pensei que se Deus fosse o Deus do padre Filipe (humano, simples, generoso, falível) seria um Deus em que eu era capaz de realmente acreditar. Disse-vos já: não sou especialmente católica. Mas ou espiritual. Gosto de lugares de reflexão, como o templo Budista no meio do caos de Seul onde havia uma paz e um silêncio dificeis de imaginar numa cidade com mais habitantes que Portugal inteiro.

Por isso acho que vou gostar de Francisco I. Porque se a escolha do nome é, como dizem, um indicio do caminho a seguir, a marca de Francisco de Assis é de humildade e compaixão. E proximidade com o mundo.

Gosto disso.

1 de março de 2013

:|

Há alturas em que me pergunto se não seria melhor viver na ignorância... "longe da vista, longe do coração..."

Alturas em que, como hoje, abro o mail e há um novo, que não me é dirigido mas me inclui em bcc. Como se soubesses, e sabes, que vai ser preciso atenuar parte deste impacto. Que vai ser preciso ajudar.
Como se soubesses, e sabes, que não me é indiferente o teor.

Mas o meu lado racional, aquele que, no que te diz respeito, infelizmente, fala quase sempre mais alto de há uns anos para cá, pergunta-se se não haverá naquele bcc uma segunda intenção: estarás tu, indiretamente, a pedir-me ajuda? A ajuda que não pareces ser capaz de me pedir cara a cara?

E há parte de mim, essa mais pragmática e racional, que sabe que sim. Que nem sequer duvida. Da mesma forma que tu sabes, que nem sequer duvidas que, de uma forma ou de outra, a ajuda vai chegar.

Meu miúdo tolo... não sabes ainda que somos responsáveis pelas nossas escolhas? Que temos de viver com elas, de as enfrentar? Não sabes ainda que não é fácil para ninguém? E que o melodrama, dispensável digo-te já!!, não serve para nada? A não ser para angustiar a destinatária do teu mail, que anda há dias a imaginar dezenas de coisas que lhe tiram o sono...

Ás vezes pergunto-me, meu miúdo tolo, porque resolves tu incluir-me nisto em background... toda a vida o fizeste. Na linha da frente ou na retaguarda. Sempre. Desde que me conheço que é assim. Afinal, de uma maneira ou de outra, a rede, para ambos - remetente e destinatária - está lá. Sempre.

E tu sabes, miúdo. Tu sabes. És tão tolo... tão tolo...

18 de fevereiro de 2013

Quando tudo muda...

Era dia de Francês. E jogos, de computador. E dores de cabeça (mais uma, que esta semana foi fértil em dores).

Semana complicada, esta. Triste. Dolorosa. Ás vezes fico tão farta de dias assim... com "direito" a lágrimas no callcenter e tudo...

Era para ter sido dia de Francês e jogos no computador. Era, mas não foi. Foi um dia de hospitais.

Primeiro, Sta Maria. Toda a manhã, com a mana. Triagem, consulta, exames, consulta e mais consulta... Saí de lá eram umas 3 da tarde.

Depois, CUF, na Infante Santo. Com o meu dr. maravilhado com o ouvido e as cordas vocais... é tão querido, ele :)

"Lembra-se daquela vez que teve a Disfonia e nunca mais passava? Lembra, claro :) Eu é que podia não me lembrar... tirou-me algumas noites de sono, sabia?" Não dr, não sabia. Mas sei o resto e isso basta.

Cheguei a casa ás 8 da noite, exausta. Com metade de Sábado ainda por fazer.

Por isso domingo também foi o dia que não era para ser... o dia de sopas, descanso, filmes e "fada-do-lar". E foi dia de Francês em casa da mana (desde cedo, para acabar o trabalho) e da mamã (para imprimir o trabalho que tinha de ser entregue esta manhã...).

Cheguei a casa passava das seis... cansada... com meio Sábado e todo o Domingo por fazer. Talvez para a semana... quem sabe?

Entretanto, mais uma semana pela frente. 5 dias. Que se adivinham cinzentos como hoje. Ou talvez não... esperemos :)

14 de fevereiro de 2013

Posts que me esqueci de publicar... III

09 de Fevereiro 2013

Gosto de manhãs de inverno geladas e cheias de sol. Gosto de sair cedo de casa para um mundo ainda tranquilo, quase deserto e meio silencioso em que o sol brilha radiante.

Gosto de sentir, nestes dias de forma mais intensa, que sou feliz e que isso é bom. Que as pedras no caminho e os escolhos no mar (porque os há, e muitos!!) são detalhes a contornar. Umas vezes melhor, outras pior. Mas a contornar.

Gosto de manhãs de inverno geladas e cheias de sol. Gosto de sair de casa cedo para este semi-silêncio. Porque me sinto viva. E feliz.

Posts que me esqueci de publicar... II

08 de Fevereiro 2013

O meu amor pequenino mascarou-se neste Carnaval. De Homem-Aranha (por escolha) e de rouxinol (na escola). E teve "direito" a desfile e tudo!! Mas não gostou lá muito dessa parte... estava até bastante contrariado :)

Uma das poucas vantagens de ter horários rotativos é que, de vez em quando, se conseguem fazer coisas que, de outra forma, não seria possível. Como ir assistir ao desfile, por exemplo.

Quando cheguei lá, com mamãe, escondeu-se de mim... timido, envergonhado... nem olhava para mim... mas depois, quando achava que eu tinha desaparecido e de repente me descobria, lá se ia rindo :) sorrindo, na verdade. Depois, quando o desfile realmente começou, e porque podemos ir ao lado deles, não dançava nem cantava. Até eu começar a saltitar, dançar e rodopiar... aí descontraiu, riu-se, e fez o mesmo todo contente.

Há dias em que uma tia, de pirosos e brilhantes óculos azuis, faz figuras lindas no meio da rua por um sorriso do meu amor :) Sem hesitações e sem pensar duas vezes :D

Posts que me esqueci de publicar...

01 de Fevereiro 2013

Hoje sinto-me:

radiante

1. que radia, fulgurante, brilhante
2. contente, cheio de alegria
3. esplêndido
4. promissor
5. que sai de um centro como os raios de um círculo;

Por ser:

relevante

1. que releva ou interessa; importante; pertinente
2. saliente
3. evidente
4. o que importa
5. o necessário
6. o indispensável

É espantoso como uma palavra, uma única palavra, nos pode deixar tão… felizes! :D (claro que os meus 25 “novos” meninos, também ajudaram) :D




23 de janeiro de 2013

:)

Há coisas engraçadas e a conversa é mesmo como as cerejas :)
Ontem tinha um tema em mente para falar com a minha doutora e de repente, por causa do frio e da vontade de férias com sol e calor, acabámos a falar dos dias conturbados de silêncio e marteladas no peito.

Pelo meio falou-se da Coreia e da Jamaica. E da minha escrita a respeito.

E é curioso, sabem? O rumo que as coisas tomam quando menos esperamos. E as memórias. E a confirmação de ter sido com vocês , e apenas com vocês, quase exclusivamente por aqui, que os partilhei. Todos e cada um destes momentos.

Eu sei que não tenho escrito. E penso nisso, volta e meia. Não será por não haver nada para escrever, talvez haja. Mas, por alguma razão que não sei explicar, não me tem apetecido.

E também sei, B e G, que é desta forma, na ausência de outras, que ficamos mais perto.

Gosto muito de vocês. Mas já sabem isso, não já? :)

Até breve!