25 de novembro de 2009

“Aqui é a Lisboa do Norte!!"

Um dos meus meninos comparando o trabalho da nossa equipa "dividida" com o dos outros, como quem diz “somos nós que trabalhamos mais e melhor, aqui não se brinca em serviço!”

O coraçãozinho desta moura entre tripeiros às vezes fica tão quentinho!! :D :D :D :D

24 de novembro de 2009

My Favourite Christmas Songs...

De hoje a um mês... É Natal! É Natal! É Natal! É Natal! É Natal!!
E acontece que eu ADORO o Natal!!! Adoro tudo o que tem a ver com o Natal (deve ser por ter nascido nessa altura).

Sim, eu já mudei o toque dos telemóveis, o waiting ring e quase tudo lá em casa para a época natalícia...

Ora uma parte fundamental do Natal são... as músicas de Natal!! Que só posso ouvir nesta altura sem correr o risco de parecer demasiado ridícula (LOL).

Vai daí lembrei-me de partilhar com vocês algumas das minhas preferidas:

So This Is Christmas
All I Want For Christmas is you
Have yourself a merry litle christmas.

Das muitas de que gosto, estas estão no top. Porque me dão vontade de dançar ou me fazem sentir o Natal… mais meu.

O pequeno infante tem um ódio e estimação pela All I Want For Christmas is You e eu confesso que até o compreendo… ter uma tia que canta pior que mal a “cantar-lhe” todos os natais que o quer de presente, não é fácil! A inevitável resposta é “que nojo!!! E olha lá, eu não nenhum presente de natal, ok??” Não resisto, é mais forte que eu ;)

20 de novembro de 2009

E não é que, afinal, (não) sou indispensável??

Procedimentos Vacinação Gripe A

“Tendo em conta a fase de vacinação que encetámos para os colaboradores (…),
com base nas funções críticas identificadas no nosso sector de actividade,(…)alguns procedimentos e medidas necessárias para um processo de vacinação eficaz. O cumprimento de todas as indicações, é fundamental para que este processo corra dentro da normalidade e sem desperdício de vacinas.

Contamos consigo!"


Estou maravilhada... ;)


PS - Ou não... vai-se a ver, era engano!! LOLOLOLOLOLOLOL!!! Mandaram-me um mail que não era para mim, não é inacreditável??? Logo eu que até aceitava ser vacinada e tudo... grrrr pa eles!!! Só não fico deprimida porque é tão estúpido o engano que até é cómico, LOL!!

19 de novembro de 2009

Eu sou tão feliz aqui


O espaço. O ambiente. Os sorrisos. A paisagem.
Obrigada por me fazerem sempre sentir tão bem vinda e tão querida.

Desejada até. "Agora vens para cá? Não queres ficar cá? Vem visitar-nos mais vezes."
São uns amores, os meus meninos.

Sou realmente feliz quando estou aqui :)

16 de novembro de 2009

Olho o meu reflexo no espelho e vejo um olhar triste e pesado num rosto cansado e sem brilho. Envelheci neste ano que passou… Havia um riso trocista no olhar, um meio sorriso no rosto. Uma pele brilhante.

Vejo dor naquele rosto. E tristeza. E solidão.
E um profundo cansaço.

“E se um dia eu disser que já não quero estar aqui?”

Torce por mim II

Outra vez :)

Coisas que a gente se lembra

Princesas Disney - Bela

Há uns anos, 3 ou 4 não sei precisar, o meu irmão não me convidou para o aniversário da sobrinha mais nova dizendo “tu não gostas de festas de crianças por isso vamos almoçar contigo para a semana”. Telefonou de propósito para me dizer isto. Ainda tentei almoçar com eles nesse dia (a festa era a partir das 15 ou das 16) já que não estava convidada para a festa e, apesar do que tinham decidido, eu não estar disponível para almoçar com eles na semana seguinte. Mas também não podiam porque nem iam ter tempo para almoçar.

Foi uma ferida que doeu durante muito tempo. Por ter sido excluída de uma festa onde, vá-se lá saber porquê, me achei obviamente presente. E porque a sobrinha faz anos num daqueles dias em que é sempre feriado nacional e eu tinha ouvido "piadas" um ano inteiro porque no ano anterior estava a trabalhar e cheguei tarde à festa (“Vê lá se este ano te lembras de não trabalhar” e “não vais trabalhar outra vez este ano, pois não?”). Vá-se lá saber porquê, achei que seria convidada para a festa. Ou, pelo menos, para partilhar uma parte do dia.

Não foi o caso. E a festa é de facto o menos importante. Mas a razão (“tu não és convidada porque nem gostas de festas de crianças”) e a falta de inclusão naquele dia doeu.
Porque é de facto verdade, sabem? Não gosto de festas de crianças. Nem de crianças, de uma forma geral (embora uma “larga maioria” pareça gostar de mim… vá-se lá saber porquê). Acho que herdei aquela costela da minha madrinha que se referia às crianças fora da família como “as p#/”$ das criancinhas” com um sorriso nos lábios. É verdade que amo os meus de paixão. Os 4 de sangue e os muitos do coração. Mas fica por aí.

Mas eu, que não gosto de “festas de crianças” nunca faltei a nenhuma do sobrinho mais velho, da sobrinha mais velha, da pequenina. A menos que estivesse a trabalhar. Mesmo quando fiz 300 kms para estar duas horas numa festa (da pequenina, curiosamente) exausta e a caminho de outra viagem ainda mais longa. Mesmo que ela quase nem tenha reparado que eu tinha chegado. Mas estive lá.

Vem isto a propósito de uma “festa de crianças” para que fui convidada este fim-de-semana. Para a parte familiar da festa. Os amigos e família. Com umas 10 ou 15 crianças. E aquela criança que mal conheço nem me diz nada (acho-a linda e amorosa mas pouco mais) mas adoro os pais e comoveu-me o gesto. E por isso fui. Ri. Conversei. Comi bolo e bebi champanhe. Estive lá. E vim embora ao fim de 3 horas com o coração quentinho de afecto.

E depois há coisas em que gente nunca mais tinha pensado, que já sem se lembrava que tinha doído e percebe que as cicatrizes ficam porque ainda dão sinal de vida nestas alturas. E é chato que se farta.

Lá está, talvez estes pais não soubessem que eu não gosto de “festas de crianças”. Ou talvez isso fosse o menos importante. E a “festa de crianças” fosse só um detalhe, um pretexto.
Assim como assim, fica só entre nós. Boa? Vai na volta, é melhor não lhes contar…


PS: a princesa no desenho é a preferida da "princesinha" que fez 4 anos. Era o tema da festa e estava tudo a preceito. É a "Bela" de "A Bela e o Monstro" (para os mais distraídos ;) )

12 de novembro de 2009

Grito mudo

De vez em quando podias dizer-me "gosto de ti".
E o mundo não acabava por causa disso.
O pior que podia acontecer era fazeres-me sorrir. Deixar-me feliz.

Mas não dizes. Como agora. Com a música do leãozinho. Disse-te "mas não gostas" e respondeste "estava a ver como ficava". E riste. Como ris sempre.

E mudaste de assunto. Como fazes agora quando digo alguma coisa a que não queres responder. Mas não negaste.

Não gostas. Talvez um dia tenhas gostado. Mas já não gostas.
Deixo-te bem disposto. Faço-te rir.

Talvez ainda haja desejo. Algum desejo. Mas um dia acaba.

O amor, como o desejo, precisam do outro. Precisam de resposta.
E tu ignoras o meu amor e o meu desejo. As minhas palavras caem no chão como as bolas de ténis de quem joga sózinho. Não há eco do outro lado.

Estou aqui. Na estúpida esperança que um dia digas, que um dia sintas, "gosto de ti". Peço-te tão pouco, sabes? Parece-te tanto e é tão menos do que pensas. Aceitei há muito tudo o que isto implica. A distância. A ausência. O silêncio.

Mas preciso de amor. De desejo. De não ser a única a ter saudades. De não ser a única a dizê-lo. Preciso de me sentir amada. Querida. Preciso de sentir que vale a pena.

Murcho um bocadinho todos os dias. Como as flores sem água.
Um dia seco. Em silêncio. E pergunto-me se darás por isso.

2 de novembro de 2009

A assobiar...

Ontem, nos corredores de um emprego que ultimamente não me deixa feliz, dei por mim a assobiar.

Adoro assobiar, faço-o sem dar por isso. E apenas quando estou muito triste (em que o assobio é quase um choro) ou muito tranquila.

Ontem, foi o sorriso do segurança que fez perceber que estava a assobiar. O sorriso e o "a menina segura bem o assobio". Era uma da manhã e eu já devia ter saído à muito mas fiquei, como o meu colega em Lisboa, enquanto o problema detectado cerca das onze e meia da noite não era resolvido.

Ontem, de madrugada, sem perceber, dei por mim a assobiar num corredor onde já não devia estar e percebi que estava feliz.

Assim. Quase sem dar por isso. Há alguma coisa melhor?
Há momentos em que nada é mais libertador que o silêncio. Obrigada.