15 de junho de 2010

Barcelona

Dizem que as "recaídas", são sempre "piores". Nas doenças, nos amores.Sendo que por "piores" se quer dizer mais intensas, mais duradouras, mais marcantes. Numa gripe, a recaída pode dar pneumonia. Nos amores, uma paixoneta pode dar... paixonite aguda :D

Ok, eu sei que este preâmbulo é muito estúpido. Mas vem a propósito, acreditem ou não, de Barcelona. Do regresso a Barcelona.

Já vos tinha dito antes: gosto desta cidade. Mas desta vez gostei ainda mais. Apesar de ter chovido na recta final.

Vi coisas que não tinha visto antes. Demorei o olhar mais tempo em lugares que tinha gostado. Não revi todos os lugares. Mas descobri novos. Tive mais tempo. Usufrui das milhentas esplanadas.

E respirei fundo quando mamãe barafustava como uma criança amuada por andar a pé. E surpreendi-me com os lugares de que não gostou e que eu tinha a certeza que ia gostar... como as Ramblas (cheias de gente e confusão) ou o mercat de la Boqueria.

E insultei entredentes os espanhois que me levaram 40 euros por duas entradas e uma sangria numa esplanada á beira-mar. Ou 10 euros por um bife de atum sem qualquer... acompanhamento. Come-se mal em Espanha. Ou paga-se uma pequena fortuna para comer "menos mal".

Mas o ultimo almoço (fantástico!!) num restaurante Mexicano com um espanhol (ou será que ele era mexicano??) muito, muito, muito querido que me fez rir a cada minuto e mesmo muito depois de já ter saído a porta, quase me reconciliou com isso (e continuo a achar que os Barcelonenses não são nada simpáticos de uma forma geral. Em compensação, há homens lindos por todo o lado!!) .

Talvez porque estava outra vez sol, porque tinha acabado de sair do Palau e ainda estava em "estado de graça".

Ou pelo fado ouvido, inesperadamente, no minúsculo alfarrabista à porta do palau em que comprei os postais já que não são permitidas fotos.

O Palau, e o almoço Mexicano no "Rosa Negra", foram a despedida de Barcelona numa tarde cheia de sol.

Foi bom, voltar aqui.

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