Agora que resolvi aproveitar o sol da tarde e acrescentar ao andar ainda mais a pé o passear de autocarro de vez em quando (tipo quando vou para casa da mamã) em vez de ir de metro para tudo quanto é lugar, assisto a algumas cenas “caricatas” como o daquela senhora Afro-lusa que resolveu insultar com “filha-da-outra-senhora- trabalhadora” outra senhora mais velha e com um ar perfeitamente respeitável só porque a outra a tinha mandado para “a outra banda” ao mesmo tempo que saía do autocarro depois de ter ficado indignada com a dita senhora Afro-lusa que tinha entrado pela porta de trás num autocarro apinhado de gente… confusos??? Pois… imagino que sim!
Mas não fica por aqui…
Como se não fosse, enfim, diferente qb, um distinto cavalheiro tomou as dores da senhora mais velha e com um ar perfeitamente respeitável e achou que “filha-da-outra-senhora- trabalhadora” não era coisa que se chamasse a alguém e “quem perde a educação, perde a razão”. A senhora Afro-lusa (enorme e bastante aborrecida) toca de o mandar calar e ele “a senhora a mim não me cala” e uma coisa leva a outra ás tantas o cavalheiro é convidado a ir “lá para fora continuar a conversa”…
Não sei se chegou a aceitar tão amável convite (feliz ou (in)felizmente), saí na paragem seguinte mas têm de convir que monótono não foi!
Já viram o que eu tinha perdido se fosse de metro?? A ter de mudar de linha e andar a pé até chegar a casa de mamãe? Em menos 20 minutos do que o tempo que o autocarro levou? Sem este momento tão… peculiar? Seria uma pena, não é verdade?
Pelo sim pelo não, vou tentar lembrar-me disso mais vezes…
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