O prazer de uma manhã sem tempo… sem pressa, sem pressão. Uma boa leitura, a mente a divagar por lugares onde já estivemos ou queremos estar.
Um bom autor, que prazer… deixar o tempo passar sem dar por isso… sem olhar para o relógio num pequeno-almoço que se prolonga.
Sim, hoje é dia de trabalho. Sim, estamos em crise. Mas eu saí de casa de propósito para te ler esta manhã. Para comprar aquela revista, aquela edição especial só tua, toda tua.
Sem telemóvel a tocar. Sem despertador. Sem treinos de madrugada. Só eu e tu. Num café bonito. No bom-dia sorridente do Fernando “o costume, menina?”, “sim, obrigada”. Sem saber que não, hoje não é o costume.
Hoje não temos pressa, eu e tu.
Hoje não vou sair, mais ou menos a correr, pressionada pelo horário do metro ou do autocarro. Hoje vamos ficar aqui, tu e eu, a saborear este momento de prazer, esta meia-hora só nossa, de fotos lindas e textos que me fazem sonhar… apesar da crise e do frio e do dia de trabalho que (ainda) me esperam lá fora.
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