23 de março de 2010

E depois há aquelas pessoas de quem gostámos ao primeiro olhar, ao primeiro sorriso. Que adoptámos e nos adoptaram. Que fizeram parte da nossa vida, dos nossos afectos, todos os dias durante mais de 12 anos, e de quem achamos que vamos gostar (e que vão gostar de nós) a vida inteira e desaparecem sem deixar rasto de um dia para o outro e sem saber porquê.

E temos saudades dele. Do sorriso rasgado e do bom dia pela manhã. E das conversas numa língua que “não entendemos” mas que nos fizeram sorrir tantas vezes.

E sabemos que estás bem. Que o mundo continua a girar, mesmo longe e em silêncio. E torcemos, muito, para que sejas feliz. Muito, muito, muito feliz. Sempre.

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