Pela morte. Mas, principalmente, porque me parece que lutou muito contra aquele cancro, que sofreu um bocado, e que merecia ter conseguido.
A morte pelo Cancro doi-me sempre. Talvez por já o ter tido por perto em pessoas importantes na minha vida e nos meus afectos. Talvez pelo fantasma que paira sempre no meu peito. Ou pelo medo dos 4 meses sem voz.
Acho-o injusto. Como provavelmente todas as doenças são. Mas o cancro é tão sujo, às vezes, doi tanto, as pessoas ficam tão frageis, tão doentes, tão pequeninas nos tratamentos contra ele.
E é talvez por isso que lamento que tenha morrido. Porque lutou até ao fim. Porque acreditou. Porque mesmo doente e frágil continuou a viver e a trabalhar. E a sorrir aos fotógrafos e aos fãs. Porque não desistiu.
Gostava dele sem ser exactamente fã.
E claro que vi o Dirty Dancing como quase toda a gente. Embora ache que só vi uma vez - o que parece ser um caso raro - e nem me lembre bem da história (confesso que o gravei ontem para rever). E vi o Ghost que arrancou suspiros e sonhos (qual de nós não sonha com um amor assim?). E mais um dois filmes de que não guardo detalhes.
Mas para mim, a memória de Patrick Swayze é uma série, há muitos anos, antes do MEO e de haver vídeo lá em casa para poder gravar.
Parava tudo para ver, vibrava com a história, "sofria" por aquela amizade entre os dois opostos. E pelo rapaz sulista, simpático, de coração nobre e sorriso aberto (embora suspirasse mais pelo rapazito do Norte... seria um presságio???).
Eu gostava dele. E tenho pena que não tenha conseguido.
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