25 de janeiro de 2014

Posso "roubar", posso?? Ainda vou a tempo?


E desejar exactamente isto aos meus e aos que amo e aos que, para minha imensa alegria, têm a  ternura de gostar de mim? Posso?

"O que espero de 2014?
Que não me leve ninguém, dos que amo. De doença, desilusão ou desinteresse. Mas se só puder fazer escolher uma opção, então que 2014 não me leve ninguém de doença. Se alguém tiver que sair da minha vida por desilusão ou desinteresse, então que vá por bom caminho e que a sorte esteja consigo. De doença é que não. Isso não.
Que traga mais gente, para gostar e cuidar.
Que me dê trabalho e aos meus. Ou então o Euromilhões.
Que nos dê sorte, também. É verdade aquilo que se diz, que a sorte dá muito trabalho. Mas também acredito na sorte pura e simples, naqueles acasos que a uns correm mesmo bem, e a outros correm mesmo mal.
Que não apague a chama que existe cá em casa. Caramba de chama boa, esta. Não gostava nada que se apagasse, assim como uma chama pequenina que alguém sopra, ou um incêndio grande que alguém extingue.
Que as palavras crise, austeridade, precariedade, desemprego deixem de ser as palavras mais ouvidas, ditas, lidas e escritas do ano.
Que sejamos todos mais felizes do que em 2013 (ainda que tenhamos sido estupidamente felizes em 2013)."


Feliz ano novo (que ainda é bem pequenino). Sejam muito, muito, muito felizes. 
Sem razão nem porquê. Ou com muitas razões.

Com maior ou menor esforço (que isto de ser feliz é coisa para dar trabalho!).
Mas sejam. Felizes.

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