Há uns 4 anos, quase por acaso, descobri o “meu pequeno Paraíso”.
Estava a precisar de sol, calor, paz e recolhimento. A sós.
Uma amiga muito, muito querida falou-me neste lugar: bonito, tranquilo, seguro, “familiar”… com muito sol, calor e espaço para me permitir escolher ter ou não companhia.
Na época, de coração partido, precisava de sol, de calor, de tempo… para lamber as feridas e seguir em frente. Foi assim que lá fui parar.
E encontrei-o ... o meu "pequeno Paraíso".
Não sei explicar isso, essa paz , essa sensação de ter encontrado parte do “meu lugar”. Ali, juntinho á Ria Formosa, sinto-me em Paz. Perto e longe de tudo.
Olho em volta e tudo o que vejo é belo. Fecho os olhos e, se assim o desejar, a minha “banda sonora, é o mar a enrolar na areia, o vento, o miar ocasional de um gato (e há tantos, por lá!), o pipilar dos passarinhos logo pela manhã… e são muitas as aves por aquelas bandas: garças, cucos, andorinhas, gaivotas, pombos, melros (e mais meia-dúzia que não consigo identificar).
E há peixes no mar e na ria. E caranguejos que se escondem na lama :D
Sinto-me feliz quando estou ali. Num areal infinito, num mar sem horizonte. Em paz.
Volto sempre, desde aquela primeira vez. Pelo menos uma semana por ano. Algumas vezes, duas. Separadas.
Nunca mais estive sozinha (esteve quaaaaseee para ser desta vez :D ).
Voltei com mamãe. Com o André, por duas vezes. E com vóvó o ano passado.
Nem sempre estive tão em paz quanto desejaria. Mas foi sempre bom.
A minha “versão preferida” é esta: sozinha ou com mamãe (que mesmo sem amar o silêncio, aprendeu a respeitar e dar valor).
Voltei de lá este domingo. Depois de uma semana absolutamente maravilhosa em que não atendi chamadas de trabalho e ignorei mensagens familiares que me iam, no mínimo, “chatear” um bocado. Até o tempo ajudou (apesar de uma ou outra “careta”.
Com um “ganda bronze” elogiado por todos (desconfio que estou a começar a ficar convencida ;) ). E com a alma lavada, baterias recarregadas e muita energia. Feliz.
Voltarei sempre ali, tenho a certeza. Nem que seja apenas por uns dias. Amo aquele lugar. Era capaz de comprar casa e passar lá meses a fio...
E pensar eu que na minha busca de “cura” para o “coração partido”, estive tão perto do local em que a causa do mesmo passa férias regularmente, LOL. Felizmente eu não fazia ideia ou não teria ído. Descobri mais tarde, bastante mais tarde e acabei por achar, no mínimo, irónico :) O “destino” prega-nos cada partida!!!
Com ou sem o vosso “pequeno Paraíso”, sejam felizes, sim? Eu… tenho feito por isso :)
30 de maio de 2013
9 de maio de 2013
O "meu" dia da mãe :)
Todos os anos desde que voltei para Lisboa, que no dia da mãe faço o "almoço das mães". Tenho 3 na familia: vóvó, mamãe e a mana.O ano passado vóvó esteve presente, nos outros não.
Nesse dia, que lhes é dedicado, e porque são as 3, de alguma forma, minhas "mães" (embora ás vezes o processo esteja francamente invertido) mimo-as de forma especial. Dou-lhes prendas e faço um almoço todo xpto.
Adoro cozinhar para os outros, surpreendê-los e neste dia, mais do que em qualquer outro, esmero-me. E é engraçado como, de alguma forma, este almoço já se tornou uma "tradição". Já nem perguntam como é o dia da mãe. Está assumido que é lá em casa e pronto.
Encho a casa de flores para elas, faço a comida, os doces, as entradas, os aperitivos e tudo o mais que me lembro de que gostam e nem sempre estão lá. Este ano, por exemplo, os morangos com chocolate amargo foram a "piéce de résistence" e o verdadeiro sucesso do almoço (apesar dos muitos e gentis elogios em relação a tudo o resto :) ).
Mas este ano, este ano foi diferente.Porque eu também tive direito a "mimos de mãe"... :D
E fiquei, absolutamente derretida quando o meu amor pequenino entrou em casa com as flores na mão :D
O povo diz "amor com amor se paga" e eu sinto-me plena de amor, de amor "maternal" :D
Como não ser feliz com dias assim?
Que sejam felizes, os vossos dias. Sempre.
Nesse dia, que lhes é dedicado, e porque são as 3, de alguma forma, minhas "mães" (embora ás vezes o processo esteja francamente invertido) mimo-as de forma especial. Dou-lhes prendas e faço um almoço todo xpto.
Adoro cozinhar para os outros, surpreendê-los e neste dia, mais do que em qualquer outro, esmero-me. E é engraçado como, de alguma forma, este almoço já se tornou uma "tradição". Já nem perguntam como é o dia da mãe. Está assumido que é lá em casa e pronto.
Encho a casa de flores para elas, faço a comida, os doces, as entradas, os aperitivos e tudo o mais que me lembro de que gostam e nem sempre estão lá. Este ano, por exemplo, os morangos com chocolate amargo foram a "piéce de résistence" e o verdadeiro sucesso do almoço (apesar dos muitos e gentis elogios em relação a tudo o resto :) ).
Mas este ano, este ano foi diferente.Porque eu também tive direito a "mimos de mãe"... :D
E fiquei, absolutamente derretida quando o meu amor pequenino entrou em casa com as flores na mão :D
O povo diz "amor com amor se paga" e eu sinto-me plena de amor, de amor "maternal" :D
Como não ser feliz com dias assim?
Que sejam felizes, os vossos dias. Sempre.
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