Um cheiro que eu queria ter podido guardar dentro do bolso para os dias tristes e cinzentos, sem luz nem cheiros felizes.
Depois ficou assim. Um céu limpo e estrelado com uma lua linda, linda, linda! E a estrela, “aquela estrela” ali ao lado.24 de setembro de 2010
A primeira noite de Outono...
Primeiro choveu torrencialmente. De repente, sem aviso prévio. Foi o barulho “na rua” que me fez abrir a janela e ver o que se passava. Quando parou, pouco depois, deixou no ar aquele cheiro maravilhoso da terra molhada. Limpeza, renovação.
23 de setembro de 2010
****
Jurei a mim mesma que ficava calada. Que não dizia nada.
Que a dor, desilusão e tristeza pelo comportamento são grandes demais.
Disse: “não esperes que o faça porque não o farei. Prometo não dificultar mas também não facilitarei o processo”. Foi o que eu disse. E o que tinha feito até agora. Porque tudo tem limites. E há um momento em que, até eu, que me magoo com facilidade mas esqueço depressa e procuro ultrapassar, acho que já chega.
E já chegava. Como chegava. Tanto que chegava.
Mas hoje… hoje quebrei a minha jura.
Mandaram-me um mail a propósito de contas em atraso e eu…
“Aproveitando o mail… há outro assunto de que te queria falar. Não achas que já é tempo de atenuarmos este afastamento entre as duas famílias? Que já é tempo de voltarem a Lisboa para verem, por exemplo, o A e o T, e para nós te vermos a ti e às miúdas? Falo por mim e por elas: temos muitas saudades de todos vocês e este afastamento custa-nos muito.
Todos temos razões (nós e vocês) para estar magoados. Todos temos razão e estamos enganados em coisas diferentes. E há, sem dúvida, muita mágoa com algumas atitudes de ambas as partes que talvez tenham sido mal-entendidas. Mas a verdade é que a discussão de Janeiro, e o afastamento consequente, se prolongou, talvez se tenha até aprofundado, não sei, e de repente já se passou quase um ano. E não devia ser assim.
Pode nunca mais vir a ser a mesma coisa, podemos nunca mais vir a ter o mesmo tipo de entendimento e até mesmo cumplicidade que achei que tínhamos (e agora falo concretamente de mim e de vocês) um dia, mas não temos de permanecer necessariamente longe uns dos outros… não sei, talvez seja só uma ideia. Diz-me (digam-me) de vossa justiça.”
Porque mamãe sofre com a antecipação de um Natal que devia ser comum e pode não vir a ser. Porque tem saudades do filho e das netas. Porque os amo.
Quebrei a minha jura. E agora pronto, fico aqui à espera.
Que a dor, desilusão e tristeza pelo comportamento são grandes demais.
Disse: “não esperes que o faça porque não o farei. Prometo não dificultar mas também não facilitarei o processo”. Foi o que eu disse. E o que tinha feito até agora. Porque tudo tem limites. E há um momento em que, até eu, que me magoo com facilidade mas esqueço depressa e procuro ultrapassar, acho que já chega.
E já chegava. Como chegava. Tanto que chegava.
Mas hoje… hoje quebrei a minha jura.
Mandaram-me um mail a propósito de contas em atraso e eu…
“Aproveitando o mail… há outro assunto de que te queria falar. Não achas que já é tempo de atenuarmos este afastamento entre as duas famílias? Que já é tempo de voltarem a Lisboa para verem, por exemplo, o A e o T, e para nós te vermos a ti e às miúdas? Falo por mim e por elas: temos muitas saudades de todos vocês e este afastamento custa-nos muito.
Todos temos razões (nós e vocês) para estar magoados. Todos temos razão e estamos enganados em coisas diferentes. E há, sem dúvida, muita mágoa com algumas atitudes de ambas as partes que talvez tenham sido mal-entendidas. Mas a verdade é que a discussão de Janeiro, e o afastamento consequente, se prolongou, talvez se tenha até aprofundado, não sei, e de repente já se passou quase um ano. E não devia ser assim.
Pode nunca mais vir a ser a mesma coisa, podemos nunca mais vir a ter o mesmo tipo de entendimento e até mesmo cumplicidade que achei que tínhamos (e agora falo concretamente de mim e de vocês) um dia, mas não temos de permanecer necessariamente longe uns dos outros… não sei, talvez seja só uma ideia. Diz-me (digam-me) de vossa justiça.”
Porque mamãe sofre com a antecipação de um Natal que devia ser comum e pode não vir a ser. Porque tem saudades do filho e das netas. Porque os amo.
Quebrei a minha jura. E agora pronto, fico aqui à espera.
20 de setembro de 2010
14 de setembro de 2010
3 de setembro de 2010
Gosto mesmo muito de estar contigo!!!
E desta coisa de tagarelarmos horas a fio sem dar pelo tempo passar. De ser só mais uma coisinha, uma história, uma palavra e de repente ter passado meia-hora quase sem dar por isso.
De voltar a ser tagarela como se nunca tivessem acontecido 4 meses sem voz. De falar de coisas "estúpidas" e de "dores da alma". De podermos falar de tudo. De falar (muito) mas também ouvir (menos...) .
De concordares comigo. De discordares de mim. De concordar contigo. De discordar de ti.
De ver crescer devagarinho uma "criatura linda" que te deixa tão bonita e tão feliz. Que me deixa tão "babada" e tão feliz.
De ser sempre "tão pouco" o tempo destes quase 17 anos :)
PS - viste como eu sou "linda" de vez em quando, viste, viste, viste??? Podia ter só postado a ufpd relativa ao facto mas não, a "vosso" pedido... escrevi ;) Sou tãooooooooo "linda" de vez em quando, não sou? ;)
De voltar a ser tagarela como se nunca tivessem acontecido 4 meses sem voz. De falar de coisas "estúpidas" e de "dores da alma". De podermos falar de tudo. De falar (muito) mas também ouvir (menos...) .
De concordares comigo. De discordares de mim. De concordar contigo. De discordar de ti.
De ver crescer devagarinho uma "criatura linda" que te deixa tão bonita e tão feliz. Que me deixa tão "babada" e tão feliz.
De ser sempre "tão pouco" o tempo destes quase 17 anos :)
PS - viste como eu sou "linda" de vez em quando, viste, viste, viste??? Podia ter só postado a ufpd relativa ao facto mas não, a "vosso" pedido... escrevi ;) Sou tãooooooooo "linda" de vez em quando, não sou? ;)
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