Ou sentada, na minha secretária.
Uma das “Dicas para 2012” diz mais ou menos isso, não é? Viaje sem sair do lugar, ou qualquer coisa parecida.
E hoje, no metro, a aconchegar ao pescoço a echarpe quentinha que adoro e que comprei há tanto tempo em Veneza, dei por mim a lembrar a loja junto ao canal, o lugar, o momento. O passeio de gôndola, o músico tão simpático que, gentilmente achou que eu, que estava a fotografar os outros, também merecia uma fotografia em Veneza…
Veneza que não me impressionou por aí além.
Veneza que cheira mal na maré baixa e inunda na maré alta.
Mas que tem uma praça de S. Marcos linda. Onde bebi o chocolate quente mais caro da minha vida.
E Palazos imponentes, música por todo o lado. E detalhes nas fachadas. Tantos detalhes. A perder de vista.
Não compro bibelots. Compro peças. Quase todas para usar. Pequenas joias. Echarpes. Como esta.
E é tão bom recordar (viajar) sempre as que uso.
Como hoje.
20 de janeiro de 2012
5 de janeiro de 2012
4 de janeiro de 2012
Coisas que (ainda) me fazem chorar...
Ela.
Porque está cada vez mais parva, mais convencida, mais estrelinha da companhia. Cada vez se mete mais onde não é chamada e ninguém parece importar-se com isso a não ser eu. Num jogo que insisto em não saber (ou querer) jogar.
Eles.
Porque me mentiram e acabam de recrutar para uma função que “não vai durar muito mais”… e eu sabia que me mentiam.
Ela (nós).
Porque de repente é mãe e eu sei assim, com a frieza destas coisas, tão longe e tão perto ao mesmo tempo.
E é tão estranho que sejamos tão distantes de alguém que foi tão próximo e com quem se partilharam tantos risos e lágrimas. Segredos e parvoíces.
Ele.
Porque é parvo. Tão parvo. Cada vez mais parvo.
Tu.
Porque és tão teimoso que me deixas preocupada e frustrada e impotente sem te poder ajudar…
Eu.
Porque apesar dos dois que, obviamente, querem, insisto em não deixar sequer que tentem.
Quiçá com medo de não saber (já) lidar com essa disponibilidade e entrega totais. Podemos desaprender de ser amados?
Eu.
Porque talvez me tenha precipitado ao querer reduzir demasiado cedo o que obviamenteclaramente ajudava a lidar com tudo isto. Arrogância, talvez.
Tantas, ou tão poucas, afinal, as coisas que (ainda) me fazem chorar… até quando?
(P.S … e depois, logo pela manhã, recebo o teu mail que me comove. E são de ternura, agora, as lágrimas felizes que brilham nos meus olhos…)
Porque está cada vez mais parva, mais convencida, mais estrelinha da companhia. Cada vez se mete mais onde não é chamada e ninguém parece importar-se com isso a não ser eu. Num jogo que insisto em não saber (ou querer) jogar.
Eles.
Porque me mentiram e acabam de recrutar para uma função que “não vai durar muito mais”… e eu sabia que me mentiam.
Ela (nós).
Porque de repente é mãe e eu sei assim, com a frieza destas coisas, tão longe e tão perto ao mesmo tempo.
E é tão estranho que sejamos tão distantes de alguém que foi tão próximo e com quem se partilharam tantos risos e lágrimas. Segredos e parvoíces.
Ele.
Porque é parvo. Tão parvo. Cada vez mais parvo.
Tu.
Porque és tão teimoso que me deixas preocupada e frustrada e impotente sem te poder ajudar…
Eu.
Porque apesar dos dois que, obviamente, querem, insisto em não deixar sequer que tentem.
Quiçá com medo de não saber (já) lidar com essa disponibilidade e entrega totais. Podemos desaprender de ser amados?
Eu.
Porque talvez me tenha precipitado ao querer reduzir demasiado cedo o que obviamenteclaramente ajudava a lidar com tudo isto. Arrogância, talvez.
Tantas, ou tão poucas, afinal, as coisas que (ainda) me fazem chorar… até quando?
(P.S … e depois, logo pela manhã, recebo o teu mail que me comove. E são de ternura, agora, as lágrimas felizes que brilham nos meus olhos…)
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